sexta-feira, 23 de setembro de 2011

LEO CUNHA

 Leo Cunha é um escritor brasileiro, nascido em Bocaiúva (Minas Gerais), em 5 de junho de 1966. Publicou mais de 40 livros de livros infantis e juvenis, quatro livros de crônicas e diversas traduções.

Livros publicados:
  • Pela estrada afora. SP: em 1993.
  • Lições de girafa. BH: Miguilim,1993.
  • O sabiá e a girafa. RJ: Nova Fronteira, 1993.
  • Entre outros...
       http://www.leocunha.jex.com/

Prêmios
Recebeu os principais prêmios brasileiros voltados para a literatura infantil: Prêmio Nestlé, Jabuti, João de Barro, FNLIJ, Concurso de Histórias Infantis do Paraná.
http://www.leocunha.jex.com/

Traduções
Entre suas traduções e adaptações, destacam-se:
  • Discurso do urso, de Julio Cortázar. RJ: Record, 2009.
  • A megera domada, de William Shakespeare. SP: Escala, 2005
  • O Maníaco Magee, de Jerry Spinelli. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.
  • Norte, de Alan Zweibel. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.
É graduado em Jornalismo e Publicidade (PUC-MG), pós-graduado em Literatura Infantil (PUC-MG), Mestre em Ciência da Informação (UFMG) e Doutor em Cinema (UFMG). É colunista da web-revista de cinema "Filmes-Polvo".
É também professor universitário, no curso de jornalismo do UNI-BH desde 1997.

É também professor universitário, no curso de jornalismo do UNI-BH desde 1997.

Leo Cunha-wikipédia, a enciclopédia livre

            CURIOSIDADES:

 O livro Manual de desculpas esfarrapadas é seu segundo livro de crônicas. Ao contrário do primeiro, Nas páginas do tempo (1997), este livro reúne apenas histórias divertidas, vividas ou imaginadas pelo autor.

Leo Cunha-Editora FTD

terça-feira, 6 de setembro de 2011

PEQUENA PARTE DA VIDA DE MANUEL BANDEIRA

  Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu no Recife no dia 19 de abril de 1886, na Rua da Ventura, atual Joaquim Nabuco, filho de Manuel Carneiro de Souza Bandeira e Francelina Ribeiro de Souza Bandeira. Em 1890 a família se transfere para o Rio de Janeiro e a seguir para Santos - SP e, novamente, para o Rio de Janeiro. Passa dois verões em Petrópolis.
 
  Em 1892 a família volta para Pernambuco. Manuel Bandeira freqüenta o colégio das irmãs Barros Barreto, na Rua da Soledade, e, como semi-interno, o de Virgínio Marques Carneiro Leão, na Rua da Matriz.

  A família mais uma vez se muda do Recife para o Rio de Janeiro, em 1896, onde reside na Travessa Piauí, na Rua Senador Furtado e depois em Laranjeiras. Bandeira cursa o Externato do Ginásio Nacional (atual Colégio Pedro II). Tem como professores Silva Ramos, Carlos França, José Veríssimo e João Ribeiro. Entre seus colegas estão Sousa da Silveira e Antenor Nascentes.

  Em 1903 a família se muda para São Paulo onde Bandeira se matricula na Escola Politécnica, pretendendo tornar-se arquiteto. Estuda também, à noite, desenho e pintura com o arquiteto Domenico Rossi no Liceu de Artes e Ofícios. Começa ainda a trabalhar nos escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana, da qual seu pai era funcionário.

  No final do ano de 1904, o autor fica sabendo que está tuberculoso, abandona suas atividades e volta para o Rio de Janeiro. Em busca de melhores climas para sua saúde, passa temporadas em diversas cidades: Campanha, Teresópolis, Maranguape, Uruquê, Quixeramobim.

  Em 1910 entra em um concurso de poesia da Academia Brasileira de Letras, que não confere o prêmio. Lê Charles de Guérin e toma conhecimento das rimas toantes que empregaria em Carnaval.

Sob a influência de Apollinaire, Charles Cros e Mac-Fionna Leod, escreve seus primeiros versos livres,em 1912.

A fim de se tratar no Sanatório de Clavadel, na Suíça, embarca em junho de 1913 para a Europa. No mesmo navio viajam Mme. Blank e suas duas filhas. No sanatório conhece Paul Eugène Grindel, que mais tarde adotaria o pseudônimo de Paul Éluard, e Gala, que se casaria com Éluard e depois com Salvador Dali.